quinta-feira, 26 de abril de 2007


BEATLES 4 EVER - admito, sem medo, que chorei, por 2 vezes. Ontem eles fizeram uma apresentação no Crowne Plaza do White Album 2...
Chorei em "Cry, Baby Cry" e "Mother Nature's Son", além, de curtir muito o "Wild Honey", "Sexy Sadie" e "Helter Skelter"...
Mês que vem eles apresentam o "Let It Be" e terei que comparecer...
Os caras usando as roupas, conversando entre si em inglês, as perucas, os trejeitos... é impossível não se emocionar... Vá!!

terça-feira, 24 de abril de 2007


BARBARELLA - em 68 foi lançado este filme, e causou uma revolução na época. Tanto por mostrar cenários coloridos, roupas extravagantes (sei lá, uma apologia ao ácido?!), e Jane Fonda nua em diversos momentos do filme. Uma heroína que deixa os homens a seus pés apelando dos seus poderes (sexuais)... enfim... Ela não queria faze este filme, baseado numa HQ, mas foi convencida pelo diretor e marido, Roger Vadim.

Apesar de toda esta carga histórica que marcou o filme, a história é bem fraquinha, aliás, muito fraquinha. No começo ainda fica aquela sensação de "quero muito ver como acaba este absurdo!". Rolam até umas risadas e tal... mas a história perde força e o filme fica até, meio monótono...

Uma curiosidade.. Barbarella tem várias cenas no espaço sideral e foi lançado no mesmo ano do filme que mais fielmente tratou o espaço Sideral, "2001" de Kubtick... putz!
É tosco e fraco, não recomendo, não...



TUDO PELA FAMA - a história rola sobre o sucesso do American Idol, ou Ídolos no SBT. É uma comédia (aliás, bem média) que mostra o percurso de 2 concorrentes que chegam à grande final, cada um com seu objetivo e seu propósito...

e tem Hugh Grant que é o apresentador do programa... fazendo o papel que já fez nos seus últimos 30 filmes (se é que ele chegou a fazer tudo isso)

Fraquinho, mas só de ler a sinopse não dá para esperar muito disso... você vai esquecer rapidinho... quer apostar?

quinta-feira, 19 de abril de 2007

CONTA COMIGO - Baseado no livro "The Body" do Stephen King, este filme de Rob Reiner foi lançado em 86. E tem um elenvo que na época não era muito conhecido, mas hoje tem bons talentos. Na época de conhecido, apenas o Richard Dreyfuss, mas também tem o Kiefer Sutherland, John Cusack, Corey Feldman (tá, neste eu forcei um pouco) e o River Phoenix.
O livro e o filme se diferem em vários pontos. Stephen King diz, nos extras do filme, que livro e filme são como maçã e laranja. Ambos são muito saborosos, cada um a sua forma, a seu jeito. O livro segue a história contada pelo Gordie, mas o clímax no final é de Chris (o personagem de River), mas no filme este clímax ocorre com o próprio Gordie. São as pequenas diferenças.
É um filme sobre a jornada de 4 amigos de 13, 14 anos à procura do corpo de um menino perto do rio. Nesta jornada eles amadurecem, enfrentando desafios e se conhecendo como pessoa, eles vão meninos e voltam rapazes (uau!). Não é um filme infantil!!!
A cena que mostra Gordie encontrando o veado na floresta é o "turning point", onde o filme deixa de ser sobre a jornada e a descoberta para a vida e passa a tratar apenas sobre morte.
Claramente se divide a história nestes 2 plots principais. Neste caso, o roteiro simplista contribue para um filme franco e forte.

quarta-feira, 18 de abril de 2007

A PRIMEIRA NOITE DE UM HOMEM - É um filme muito belo e engraçado. Mas engraçado na medida em que os filmes do Wes Anderson são engraçados, ou seja, são aquelas risadas que no fundo carregam aquele sentimento estranho, de leve tristeza, desesperança e coisas assim. Ninguém consegue explicar, mas não há quem não entenda. Este filme é de 67, quando os jovens ainda viviam sob total proteção dos pais, no sentido em que tinham que seguir o que lhe era dito para ter um futuro. Talvez, aqui se dê o início da liberdade dos filhos neste sentido.
É o que acontece com Benjamim, o personagem de Hoffman, que vive sob a saia da mãe e o chapéu do pai, estudando e trabalhando onde quer que elkes diziam para estudar ou trabalhar. Isso formou um rapaz sem opinião, inseguro, incerto de tudo e muito dependente.
Então, ele se encanta (ou é encantado) pelo charme da vizinha quarentona e em outro momento pela beleza da filha desta e a trama segue. Os sentimentos mudam e isso transparece na própria trilha sonora composta por Simon and Garfunkel.
Anne Bancroft faz a vizinha quarentona. E vou ser sincero, desde o começo do filme pensei que ela fosse a mãe da Angelina Jolie, tamanha a semelhança entre as duas. Não apenas de aparência, mas a voz e o trejeito (charmoso, diga-se) de falar, andar e se postar. Tive que recorrer a internet para confirmar que não tem nada a ver uma com a outra.
A cena inicial do filme é idêntica a inicial do Jackie Brown, do Tarantino. Quando Pam Grier é levada pela esteira na extrema direita do vídeo e os créditos inciais na extrema esquerda. São cenas muito parecidas. Tarantino homenageia Mike Nichols. O diretor Mike Nichols experimenta nos planos de câmera, enquadramentos e etc. E realmente nota-se com clareza, principalmente na cena em que a filha descobre o "caso" entre Benjamim e a mãe. O movimento de câmera e enquadramento são diferentes para cada personagem, mostrando o quão diferente são as relações deles com a situação.

PS: reparem na segunda grande cena do filme, quando Benjamin usa equipamento de mergulho no churrasco de aniversário. Só aquela cena diz tudo sobre o personagem de Hoffman e sua família, sem sequer uma palavra. É Demais!! Belo filme. Não sei se estou emotivo demais ultimamente, mas é difícil conter as lágrimas em alguns momentos.

sábado, 14 de abril de 2007

TARANTINO NO BRASIL - Os fãs podem comemorar: Quentin Tarantino e Robert Rodriguez virão ao Brasil para divulgar o projeto "Grindhouse" (foto). A data ainda não foi confirmada, porque vai depender da agenda de cada um e do lançamento de cada filme, mas as estréias devem contar com a presença dos cineastas no segundo semestre.
O longa, já comentado aqui no blog, tem três horas e 15 minutos de duração, custou US$ 53 milhões (R$ 108 milhões) e arrebatou apenas US$ 11,6 milhões (R$ 23,5 milhões) e o quarto lugar no último final de semana, quando estreou, perdendo para a comédia "Escorregando para a Glória", com Will Ferrell.
Até mesmo o produtor Harvey Weinstein se disse decepcionado com o resultado, apesar de a fita ter entrado em 2.624 salas. São dois filmes pelo preço de um, mas pelo jeito a estratégia matemática não ajudou nas bilheterias. Weinstein até pensa em relançar os filmes nos EUA em separado "para agradar à audiência". "Acho que o público não entendeu o que estávamos querendo fazer", disse ele ao site Pagesix.com.
No Brasil, a idéia da distribuidora Europa Filmes é desmembrar "Grindhouse", formado por trailers falsos, "Prova de Morte" (Death Proof), de Tarantino, e "Planeta Terror" (Planet Terror), de Rodriguez.
O primeiro dos dois filmes seria lançado em agosto ou setembro. Três meses depois, seria lançada a "continuação". A ordem dependeria dos compromissos dos diretores, que, por contrato, viriam ao Brasil para, no jargão do setor, "trabalhar a divulgação" dos filmes e, portanto, teriam de estar disponíveis para viajar. Cerca de 150 salas devem receber cada filme no país.
Que os fãs não se revoltem com a distribuidora, entretanto, até porque o lançamento nos EUA --e talvez a exibição no Festival de Cannes-- é que é a exceção. A grande parte dos países em que o filme será lançado deve contar com a separação e a "janela" entre as duas estréias. A Finlândia, por exemplo, que já tem as datas marcadas, assiste a "Prova de Morte" em 1º de junho e, em 21 de setembro, entra em cartaz "Planeta Terror".
Segundo a assessoria da Europa Filmes, alguns cinemas brasileiros devem ter sessões duplas para ver "Grindhouse" de uma vez após o lançamento do pacote completo. "Lançar um Tarantino & Rodriguez é uma enorme alegria, tanto pelo que representa o trabalho dos diretores para seus muitos fãs e o mundo do cinema quanto pelo desafio, devido ao seu típico caráter desafiador e polêmico", afirmou o diretor da empresa Marco Aurélio Marcondes.

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Agora é torcer para os filmes não virem separados no Brasil.

quinta-feira, 12 de abril de 2007


TODOS OS HOMENS DO PRESIDENTE - filme de 1976, vencedor de 4 Oscar, com Dustin Hoffman e Robert Redford, dirigido por Alan Pakula.

A história é a seguinte: dois repórteres de um famoso jornal de Washington descobrem em uma tentativa de roubo ao hotel Watergate, em 1972, um desvio de milhões de dólares para uso na caixa de campanha de reeleição do presidente Nixon.

É um filme cru, Pakula não se utiliza de perfumarias (como diria Coutinho) para compor o filme, como uma trilha sonora ou planos escapistas para aliviar oclima ou coisa parecida. É honesto, simples e genuíno. Em suas 2 horas e 15 não há aqueles momentos de escape, onde os protagonistas tomam um drinque ou encontram com suas famílias ou vão a uma festa, por exemplo. Aqui não, do começo ao fim são agregados fatos e mais fatos à história, que só contribui para o desfecho franco da trama.

Aluguei este filme porque sou grande fã do Hoffman, principalmente em seus filmes da década de 60/70, mas aqui ele não está em sua melhor forma e não rouba a cena, como lhe é grande característico. Talvez porque o principal deste filme seja realmente a história, tão real para o momento quando foi lançado (imaginem hoje um filme sobre o mensalão... é mais ou menos parecido..).

Outra coisa curiosa de se notar é o ambiente da redação do jornal... cheio de pápéis e livros e telefones e máquinas de escrever e tal... sem computador parece que fica um lugar tão vazio, parece que falta alguma coisa, não dá pra entender como os caras conseguiam trabalhar daquele jeito...

Vale a pena conferir, um filme sério e fiel. verdadeiro.

terça-feira, 10 de abril de 2007

A GRANDE VIAGEM - filme marroquino/francês de 2004, que conta a história de um pai, muçulmano radical, que é levado pelo filho, não-religioso, de carro à Meca, passando por Jordânia, Síria, Turquia, Arábia Saudita... Interessante é perceber as pequenas (grandes) diferenças entre o modo americano e o não-americano de cinema. O filme é belo, com cenas externas daquelas estradas sem fim no interior dos países pela qual passa (como é característica de qualquer Road Movie que se preze), mas vale a pena se notar que as mesquitas mostradas nas cenas não são mero "objeto de cena", como o são a Estátua da Liberdade, a Ponte de Chicago ou o Big Ben, sei lá, em alguns filmes. As mesquitas tem uma beleza única na estrutura, mas também um papel vital na cultura daquelas pessoas, daqueles muçulmanos, é uma coisa intrínsica no cotidiano deles, é muito bonito de se ver. A devoção com a religião e os tradicionais costumes também é de se notar. E o choque com uma outra realidade, a não-religiosa, é o principal enfoque do filme.Até um pouco depois do meio do filme, ele segue como belo road movie, mas próximo ao final ele desbanca muito para a religiosidade, mas isso não o torna menos interessante, apenas muda um pouco o rumo... e as cenas em Meca são belísimas... é impressionante.

sexta-feira, 6 de abril de 2007


300 - Faz mais de uma semana que assisti o filme... e ele não sai da cabeça..

Não é pelos caras sem camisa, aqueles "certos momentos duvidosos" ou seja lá qual conotação homossexual que possa existir...

Espero que vc que está lendo tenha visto o filme já.. porque vai entender o questou dizendo...

Excelente filme, as batalhas são muito bonitas, bem feitas... realmente demais!!

Há aquelas famosas sequências do homem-que-mata-vários-usando-apenas-uma-arma-e-sai-sem-nenhum-arranhão, mas acho que faz parte...


Falando agora sobre o filme em si...

Na minha opinião, fica muito claro as cenas que foram enxertadas no filme, as cenas fora da HQ.

Elas são mais "quadradas", não tem aqueles planos de câmera estilosos, ou seja lá..


Fui com a galera da facu assistir, e o Makson já tinha lido a HQ, e ele quase chorou de tão igual que são as cenas... os planos, as expressões, as cores e tal...


No final do filme dá vontade de comprar uma espada e um escudo e sair arrumando briga, porque você tem a certeza de que não vai perder a luta, de jeito nenhum...


Saí urrando do cinema de tão bom que é o filme, mas a Ká disse que se ela fosse menino iria curtir mais, afinal precisa de testosterona (sei lá escrever isso,... mal sei falar esse palavrão...)


enfim, assista! obrigação cívica...


VOU TER QUE GUARDAR MAIS UM ESPAÇO PARA 300 NA DVDTECA LÁ DE CASA...