sexta-feira, 31 de agosto de 2007

PECADOS ÍNTIMOS - É um filme minimalista e intimista. Escancara (à là Beleza Americana) os nossos pequenos segredos, prova que não somos só o que somos, nem o que mostramos ser (entendeu?!). O nome original do longa é Little Child, por provar que no fundo, os personagens do filme nada passam ser do que simples crianças em busca de afirmação, e certeza na vida. Os problemas ficam mais complexos com o passar dos anos, mas na realidade as dúvidas e incertezas são as mesmas (ou pelo menos vêm do mesmo motivo) das dúvidas e incertezas de que quando éramos crianças.
É um filme realmente muito bom, mas ele não chegou a realmente ficar na minha cabeça como um filme marcante. Se vc estiver na locadora procurando algo e não tiver nada para ver, alugue este, você pode gostar. Mas se vc encontrar aquela comédia ou animação que quiser ver há anos não exite em pegar ao invés desse...
O MATADOR - mais um filme da linha de "matador em conflito". Um cara (Pierce Brosnan) só sabe matar pessoas há 20 anos, ele não tem amigos, nem relacionamentos. Aí, ele conhece outro cara (o sempre bom Greg Kinnear) e tenta começar uma amizade. Está feito o cenário.
O mais engraçado é como o matador tenta levar uma vida normal, convivendo com seu passado assassino. fica muito engraçado! e o Pierce Brosnan tem aquela cara de tédio. Richard Shepard parece saber conduzir uma comédia, a trilha leve e ritmada acompanha as cenas e ajuda na graça da situação.
É uma comédia leve e sem compromisso, mas assista! não vai ser grana jogada fora.

terça-feira, 28 de agosto de 2007

CORAÇÃO SELVAGEM - os filmes do David Lynch não são fáceis, aliás são muito difíceis! misturam realidade e ilusão, o real com o irreal, faz pensar... eu adoro!
Mas se vc nunca viu um filme dele, não comece a conhecê-lo por este filme. Coração Selvagem conta a história de um casal muito apaixonado (Nicolas Cage e Laura Dern) que foge da pressão da mãe dela para que não se case. Depois descobre-se que a velha e o rapaz tem uma séria dívida não resolvida no passado.
Na verdade o filme diverte e incomoda (que são as dua palavras que na minha opinião, definem as obras de Lynch), mas não é seu melhor (não mesmo!).