terça-feira, 8 de janeiro de 2008

ROCKY BALBOA - É sempre engraçado quando vemos um ator de um personagem só, ou um ator de um filme só. É fácil criticá-lo, achar defeitos e se perguntar "mas se ele era tão bom porque não fez outras coisas marcantes ao invés de apostar só no mesmo?!" Pois bem, o Sly criou um símbolos dos anos 70 (Rocky) e outro dos anos 80 (Rambo)... e os dois vão renascer!
O primeiro a chegar foi Balboa neste Rocky Balboa (não dava para Rocky V ser a despedida de Rocky, não é mesmo?! Este é o pior filme da sextologia, segundo o próprio Sly.) Na trama, ele tenta se reaproximar do filho após a morte da sua eterna Adrian, ao mesmo tempo que decide encarar o campeão mundial de pesos pesados Mason Dixon (que é boxeador de verdade!!), como forma de reviver seus gloriosos anos.
A famosa luta final foi marcante por apostar desta vez em uma linguagem televisiva fazendo crível que o espectador acompanhe um embate real entre os lutadores. Já os outros filmes usavam a famosa câmera no ringue, aproximando-nos da luta, mas sem o mesmo efeito nos dias de hoje. Aliás, a cena foi rodada antes de uma importante luta. o ginásio estava lotado e quando Rocky entrou todos gritaram seu nome impressionante...
Fico feliz por Sly ter feito um filme assim, fico feliz por Rocky ter se despedido do cinema assim...

domingo, 6 de janeiro de 2008

O FANTASMA DA ÓPERA (1925) - O que era o cinema em 1925? Engatinhava, tudo se descobria, tudo se inventava... é simplesmente imperdível uma viagem à qualquer filme deste período. Neste ano surgiu o que é reconhecido hoje como a primeira grande produção de terror do cinema, O Fantasma da Ópera, dirigido por Rupert Julian, e tendo Lon Chaney na pele de Erik, o tal fantasma em questão. Chaney aliás, que faleceu 5 anos depois do lançamento do filme de câncer no pulmão, havia feito pouco tempo antes O Corcunda de Notre Dame, provando sua grande facilidade em criar expressões e faces, que depois foram copiadas por muitos outros.
Preciso (!) dos outros clássicos, dos primeirões, como O Corcunda de Notre Dame, O Médico e o Monstro, Nosferatu, Frankenstein, Drácula, e tantos outros. Acredito que os remakes têm sua importância, mas quando são feitos sobre estes filmes dos primórdios do cinema, a intenção é apenas homenageá-los ou mesmo trazê-lo ao conhecimento dos mais novos. Fica só na homenagem. E aí, a minha nostálgica visão fala mais alto, muito mais alto!
ste foi o último filme de 2007 que assisti, um mudo PB maravilhoso. Que ótima maneira de um amante de cinema fechar um ano, não acham?!
LAURA - Considerado um dos grandes filmes noir da história, esta produção de 1944 fala sobre um detetive (Dana Andrews) que investiga a morte da bela protagonista (Gene Tierney, que dá nome ao filme) com um tiro no rosto. Ela tinha um namorado (Vincent Price) e um amante (Clifton Webb) na época do assassinato e ambos são duramente investigados pelo detetive. Mas tudo muda de figura quando Laura reaparece sã e salva, abrindo novas possibilidades na história.
Na época uma grande polêmica foi levantada. O ator que interpretou o amante de Laura, Clifton Webb, havia se declarado homossexual e pensou-se na possibilidade de afastá-lo da produção por isso, mas no final o bom senso venceu e manteram o grande ator no filme, que acabou até concorredo ao Oscar de ator coadjuvante por esta atuação.
Filmes assim ensinam muito pra gente sobre como era a sociedade alguns anos (muitos) atrás. Vale a pena assistí-lo pela polêmica, pela história, pela beleza de Gene e por muitos outro aspectos também.
CARROS - Nunca fui muito fã de animação, aliás sou da opinião que assistir desenho ou animação no cinema é perda de tempo, dinheiro... mas muitas vezes belas animações (não são desenhos) surgem ano após ano. Mas mesmo assim não sou ligado nelas...A melhor animação que já assisti, e por isso até comprei, é Montros S.A., que é sensacional, engraçado e inteligente. Procurando Nemo, Vida de Inseto, Toy Story, FormiguinhaZ não me empolgaram nem um pouco e achei que seria com Carros a mesma coisa... e me enganei. Com certeza a infância volta à tona, principalmente por se tratar de carrinhos de corrida falantes (!). Afinal que atire a primeira pedra aquele que nunca bateu dois carrinhos e brincou de um ficar xingando o outro e tal.. coisa de moleque...
Não mudei de opinião, não!! Mas o filme é muito bom (pra criança e pré-adolescente, claro). e se você procura diversão aqui você encontra fácil!
PS: Poderia falar que não gosto de bichos falantes (peixes, insetos, cachorros), mas aqui são carros falantes... no final dá na mesma, não é?!
NIRVANA - Ame-o ou odeio-o, com este filme é assim, e eu fiquei no segundo time.
Este filme francês, sugerido por Diogo Besson, grande amigo meu, como "seu filme predileto", conta a história de Jimi (Christopher Lambert), um programador de jogos de videogame, cuja mais recente criação é tomada por um vírus que confere consciência e vida própria para o personagem principal de seu jogo, que começa a questionar que tipo de vida é aquele que ele leva, já que seu destino é ficar preso a um mundo virtual onde nada é o que parece ser. O palco está montado para os questionamentos de ordem filosófica... o que temos, o que merecemos, o que somos e da onde viemos.
Apesar disso, o filme não empolga... muitas vezes fica enfadonho e chato...
O diretor, Gabriele Salvatores, dirigiu recentemente Eu Não Tenho Medo, sobre o desapareceimento de crianças.
Você NÃO vai encontrar este filme em locadoras e se encontrar NÃO alugue!