terça-feira, 27 de outubro de 2015

WALT NOS BASTIDORES DE MARY POPPINS (2013)

Walt e Pamela na Disney

WALT NOS BASTIDORES DE MARY POPPINS (Saving Mr. Banks / 2013) - Os sete livros da personagem Mary Poppins foram escritos por Pamela Lyndon Travers, entre os anos de 1934 e 1988. Na verdade, Pamela nasceu Helen Lyndon Goff e usava o nome P. L. Travers como seu pseudônimo. Walt nos Bastidores de Mary Poppins é o filme que conta a história do encontro entre Pamela (interpretada por Emma Thompson) e Walt Disney (Tom Hanks) na década de 50, com o intuito de levar a famosa personagem da literatura para as telas do cinema. Além do encontro, o filme retrata a infância dolorida de Helen (Pamela) e como ela tentou melhorar a sua visão de vida através da criação de uma governanta que leva magia a uma casa sem cor - Mary Poppins.

Pamela não gosta nada do que vê

O filme é dirigido por John Lee Hancock, o mesmo de Um Sonho Possível que rendeu a Sandra Bullock o Oscar de melhor atriz em 2009.

Hancock dirigindo a dupla protagonista

Walt nos Bastidores de Mary Poppins se dedica pouco ao que o título nacional promete, justamente a relação de Disney com a escritora - o que era o grande atrativo para muitos, inclusive para mim. Hancock recorre à flashbacks o tempo todo, mostrando a relação de uma criança e o pai e de como isso influencia na obra de Helen (Pamela). O trailer do filme mostra que a tal criança é a própria escritora.

A infância difícil entre a dura realidade e o lúdico universo criado pelo pai

Uma pessoa de personalidade forte e irredutível, se mostra durona na hora de vender os direitos da sua Mary Poppins para que Disney faça dela um personagem de filme. Ela resiste ao talento e charme do empresário e faz de tudo para que a obra saia do seu jeito - sem desenho, sem palavras inventadas (como Supercalifragilisticexpialidocious), sem infantilidades.

As difíceis negociações

A virada da história acontece quando Disney descobre o nome verdadeiro de Pamela e seu pai, o Mr. Banks - que está no título original do filme. Este é o grande ponto do filme, que seria a virada de toda a história, mas que incompreensivelmente é um ouro já entregue no trailer. Surpresa aqui, não existe nenhuma.

A relação com o pai definiu a vida da menina dali para frente

É impossível para qualquer fã do clássico filme de 1964 não se entusiasmar com uma obra que promete contar como aquele filme foi feito. Mas ao mesmo tempo, Walt nos Bastidores de Mary Poppins irrita e até entedia quando aparece mais um flashback mostrando o passado dela com as irmãs e os pais. Um filme que anda de montanha russa - tem momentos que entusiasma e tem momentos que irrita.

A chegada da governanta - a Mary Poppins real

A melhor parte do filme é justamente quando acaba (é sério!), porque os créditos vão rolando e ao fundo se escutam as conversas reais gravadas das reuniões entre Pamela, Disney e toda equipe, discutindo ideais para o roteiro. De verdade, é a melhor parte do filme.
Veja abaixo o trailer de Walt nos Bastidores de Mary Poppins.



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